sexta-feira, 27 de junho de 2008



Filho Adotivo
Te tiraram de meus braçosTe levaram para longeEu nem sei onde estás
Minha vida está vaziaMe falta teu sorrisoTeu choro eu não escutoJá nem sei o que fazer
De repente tudo está escuroFalta o brilho dos teus olhosO azul da cor do céu
Se ao menos eu tivesseA certeza, de que iam te cuidarEu juro que não choravaNem uma lágrima derramavaAo saber que estavas bem
Mas não é essa a verdadeTe levaram para longePela sensação do poderPoder fazer o que bem entendemCom o filho que a vida lhes deu
Mas será que isso é certoSe eu cuidei de tiEu a ti protegiTodo meu amor eu te dei
Tá errado nesse mundoEssa grande teoriaQue mãe não é quem criaE sim quem a vida dá
Não existe nada mais fácilDo que por um filho no mundoMas como tudo se complicaQuando dele vamos cuidar
Te levaram para longePorque tinham a desculpaDe que a eles pertencia
Meus braços estão vaziosMeu coração está tristeMinha vida perdeu o rumoDesde o dia em que te perdi
Vou deixar passar o tempoUm dia vais voltarE eu vou dizer a elesQue o filho que levaramQue de meus braços arrancaram
Jurando que fosse delesNa verdade era meuPorque se alguém te deu a luzEsse alguém, eu sei, fui eu
Porque a luz dos teus olhosSó brilha de verdadeQuando estás a meu ladoAconchegado em braços meus
Iara Gonçalves

"FILHO ADOTIVO"

Adotar uma criança é uma decisão muito importante, traz alegria para pais que não podem ter seus próprios filhos biológicos e para a criança que precisa de uma família. Mas passada essa fase que antecede a adoção, na qual o casal lida com suas dúvidas, incertezas, mitos e preconceitos, logo se deparam com uma difícil questão: quando a criança deverá saber que é adotada? O quanto antes melhor, mesmo que aparentemente a criança não compreenda o significado das palavras. É importante falar as palavras "adoção", "adotado", "adotivo" porque ela irá escutar e mais tarde entenderá o seu significado. A criança, com o tempo, perguntará de onde ela veio. Os pais devem explicar que ela nasceu de um pai e Os pais precisam contar que são os “pais de criação” ou “pais de coração”. Eles devem sempre ser os primeiros a falar com os filhos sobre o assunto da adoção e tentar fazer isso de forma tranqüila, segura e confiante, desde o momento que a criança chega a fazer parte da família.de uma mãe que não puderam cuidar dela, e que esses são seus "pais de nascimento".(Rafaela Rosas) http://guiadobebe.uol.com.br/planej/filho_adotivo_quando_contar_a_verdade.htm